A teoria da antimatéria foi originalmente criada pelo Físico Paul Dirac (vencedor do prêmio Nobel de 1933) no final da década de 20 e comprovada alguns anos depois pelo fíco americano Carl Anderson, em suas experiências com radiação cósmica, levando-o em 1936 a ganhar o prêmio Nobel de Física. Em seu discurso, ao receber o prêmio Nobel de Física em 1933, Dirac afirmou que é mera casualidade o planeta terra ser formada por matéria e não antimatéria, podendo existir Antiestrelas, antiplanetas e até mesmo antihomens devido a simetria da própria natureza. Segundo a Física de partículas, a antimatéria é formada por posítrons, antiprótons e antinêutrons, que por sua vez são formados por antiquarks. Para criarmos um posítron, é necessário concentrarmos muita energia em um ponto e então poderá surgir não somente uma antipartícula, mas sim um par delas, partícula e antipartícula, pois ambas sempre aparecem em pares. O encontro de matéria e antimatéria gera a aniquilação de ambas produzindo fótons de grande energia, além de partículas e antipartículas. Um dos maiores mistérios da Física é o porquê de o nosso universo apresentar maior quantidade de matéria e não de antimatéria. Algumas terias cosmológicas nos dizem que a maior parte da antimatéria teria sido aniquilada logo após o Big Bang fazendo que houvesse um predomínio de matéria e não ao contrário. Atualmente o Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, produz antimatéria armazenadas em garrafas de antimatéria e apesar da grande discussão sobre o perigo do armazenamento de antimatéria, por seu poder explosivo ser 100 vezes maior que o do urânio, com que é produzido as armas nucleares, os cientistas afirmam que não existe perigo algum devido a insignificante quantidade de antimatéria produzida até agora.
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